sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia Nacional da Consciência Negra (20/11/2009)


Zumbi dos Palmares, o maior ícone da resistência negra ao escravismo no Brasil
Zumbi, símbolo da resistência negra

Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.
O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.
Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.
“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

Fonte:Faith Hope Love

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PERPETUAL FAITH


Formada em 1998 em Taubaté/SP pelos irmãos Thiago e Vitor Lopes, a dElohim possui um estilo musical mesclado entre o Power Metal Melódico, Hard ..n Heavy, Thrash entre outros estilos.
A mais de 10 anos no meio underground, seu caminho de luta com uma mensagem positiva, de fé, unida ao peso e melodia esta mais forte do que nunca, compondo material inédito e se preparando para o lançamento do EP “I Look for a Way”, que virá com uma regravação de uma das músicas da demo “The choice is yours” de 2006.

LINE-UP:

GIL LOPES (VOCALS)
Começou a cantar no meio gospel com quatro anos de idade. Formou uma banda de Hard Rock em 2005 chamada New Heart, essa foi a sua estréia como vocalista de Rock/Metal. Em 2007 entrou para o line-up da DELOHIM como vocalista e compositor. Se tornou aluno do renomado vocalista MÁRIO PASTORE (ex-Delpht) e recentemente reativou sua banda.

VITOR LOPES (GUITARS)
Aos 7 anos de idade começou a estudar violão clássico no conservatório Fego Camargo, estudou 2 anos e aos 11 anos de idade começou a estudar popular em aulas particulares. Vitor Lopes atualmente leciona aulas particulares, e produz bandas em seu home studio.

ERYWAN FREITAS (GUITARS)
Iniciou como Guitarrista aos 9 anos de idade, aos 17 concluiu o IG&T com Edu Ardanuy, Integrou as bandas Essência, The Praise. Atualmente leciona, promove Workshops e se encontra em estudio preparando seu primeiro trabalho Instrumental além de estar ao lado de Gil Lopes na New Heart.

RODRIGO NEVES (BASS)
O mais novo membro da DELOHIM começou a pegar gosto pela música quando ganhou um violão de seu pai com 11 anos de idade. Daí em diante passou a estudar guitarra e tocar em sua igreja formando uma banda de metal melódico chamada New Testament. Anos depois engatou numa banda chamada Souldier com uma pegada mais pesada que esta na ativa até hoje. Quando recebeu um convite para atuar como baixista na banda DELOHIM, abraçou a idéia e esta muito feliz em fazer parte dessa nova famila.

THIAGO LOPES (DRUMS)
No começo da banda era o vocalista e se manteve no posto até 2003, quando passou para a bateria. Aprendeu os primeiros passos do instrumento em 1997. Thiago é um dos letristas e compositores desde o principio ao lado de seu irmão. Por ser artista-gráfico ficou responsável pelos trabalhos gráficos da banda, e também, como free-lancer em projetos gráficos de outras.

IMPERIAL DUSK


Em meados de 2000 começamos uma banda a qual tinha como meta principal de fundir e propagar o BLACK METAL com passar do tempo estudamos bastante a musica evoluímos tocávamos um som mais brutal atualmente tocamos o puro e verdadeiro BLACK METAL com o intuito de expandirmos o metal em nosso estado, no Brasil e no Mundo encontramos muita dificuldades no começo porque não tínhamos grana para comprar instrumentos adequados e tinhas também a dificuldade de encontrarmos verdadeiros bangers para tocar conosco por não queríamos colocar empolgados falsos e posers mais o desejo de tocarmos METAL foi maior que todas as dificuldades por que querimos acima de tudo ver o METAL se expandir alem das fronteiras vivíamos em uma época de modinhas em que o METAL estava perdendo a sua popularidade para algumas bandas descartáveis da época que não tinha o compromisso de tocar METAL mais resistimos a esse tempo de falso e traidores e atualmente o METAL esta mais forte do que nunca e lutamos arduamente pelo o nosso espaço no cenário do METAL e gravamos nosso primeiro cd para divulgar o nosso trabalho e saímos finalmente dos nossos túmulos para revelarmos ao mundo a fúria da destruição que o mundo aguarda nas nossas letras em previsões catastróficas determinam para o mundo a sua sentença e estamos trabalhando em nosso segundo cd q sera lançado em breve.

Myspace da banda: http://www.myspace.com/imperialdusk

Membros da Banda:

Nocturnu - Guitar/Vocal
Mortem - Bass
Aeternal - Drums

Divine Symphony


A Horda Amazonense começou sua existência por volta de 2001 na cidade de Manaus, com o guitarrista Kelton Kellyo e o baixista Wilson Amaral que unidos e com um único objetivo saíram então a procura daqueles que seriam os escolhidos por Deus para completarem o grupo. Encontraram Ivan Santana (Guitarra), Jonathas Carlos (Bateria) e Janderson Moreira (Vocal), com a proposta de unir peso e agressividade e com temas bíblicos e relativos ao cristianismo, temas estes considerados bastantes importantes pelo grupo, então nascia o Divine Symphony nome este batizado pelo vocalista em julho do mesmo ano.

No inicio de 2002, foi gravado uma demo de produção com 04 musicas próprias em português, depois da gravação da demo, o grupo decidiu acrescentar mais elementos em suas composições, daí surgiu o convite a Izabel Fernandes a fazer participações de vocais femininos e a colocação de teclados nas composições e letras em inglês, dando assim a banda um estilo notadamente singular.

Aproximadamente um ano de sua formação e de inúmeras tentativas a banda pode contar com os serviços de Alexandre Carvalho que assumiria os teclados dando assim estabilidade para mesma. Assim o Divine Symphony surgiu fazendo vários shows na cidade de Manaus, conseguindo ser conhecida em todo o estado de Manaus, chegando a toca no interior do estado e fora também tais como Itacoatiara, Boa Vista e São Paulo participando do II Zadoque in Concert, 2º maior festival cristão da época realizado no Brasil ao lado de bandas como: Antidemon (SP), Skymetal (MG), Exousia (México), Deborah (México), onde a banda teve uma boa aceitação por parte do público presente e também abertura para o Shaman.

No final de 2003 a banda entrou em studio para gravação do 1º disco intitulado “Reject Darkness” onde foi chamada para participar da coletânea Extreme Collection VL II com a música “God’s Wrath”, que abriu as portas para que fosse assinado o contrato para lançamento do disco, álbum este mixado e masterizado pelo conceituado Orbis Studio na cidade de Brasília. Logo após a gravação de seu primeiro registro em março de 2004, a banda sofre uma grande perda, pois o guitarrista Ivan Santana anuncia a sua saída que por motivos pessoais iria deixar a horda, sendo substituído pelo guitarrista Pedro Maia.

O line up composto por: Janderson Moreira (V), Kelton Kellyo (G), Wilson Amaral (B), Alexandre Carvalho (K), Jonathas Carlos (D), Pedro Henrique (G) e participação de Izabel Fernandez (V), em dezembro de 2004 foi lançado oficialmente o disco “Reject Darkness” pelo selo Extreme Records, sendo distribuídos em todo território nacional e países como E.U.A, Portugal, Holanda, Inglaterra, Itália, México e fazendo com que a banda conquista-se a admiração no cenário metal do pais.

Em abril de 2005 a banda sofreu outras baixas sendo Izabel Fernandes e Pedro Maia, sendo substituído por Carlos Chesman, e também decidida a não ter mais vocal feminino, substituído por vocal masculino.

Com composições inéditas a banda entrou novamente em Studio em março de 2007 para gravação de seu 2º álbum intitulado “The History” tendo como produtor Beto Montrezol, e cuja temática do disco foi falar da história do cristianismo baseado nas 10 obras de Justo L. Gonzalez, tendo em vista um som mais uniforme e extremo.
Mixado por Betrol Montrezol e masterizado no Obis Studio, em dezembro de 2008 foi lançado oficialmente pelo selo Extreme Recods o disco “The History” que está tendo uma ótima aceitação e repercussão por parte dos admiradores e críticos do metal, abrindo ainda mais as portas para o grupo. Após o lançamento do 2º disco o vocalista Janderson Moreira sai da banda, sendo substituído por Wilderney Guerreiro. A banda já participou de várias coletâneas como também em vários zines , revistas e sites especializado no estilo, nacionais e internacionais (Alemã, Italiana e Americana).

Myspace da banda: http://www.myspace.com/divinesymphonyofficial

Trino - Musica Nova!


A banda disponibilizou no Myspace, uma música do novo album intitulado Evora. A música se chama Darkest Before Dawn, mostrando a nova fase da banda depois de uma reestruturada nos membros. A qualidade da gravação é algo impressionante, mas o que mais chama a atenção é o peso, uma verdadeira fabrica de mosh!!!
http://www.myspace.com/trinometal

sábado, 7 de novembro de 2009

OFICINA G3 Ganha Grammy Latino 2009!


Após receber três indicações ao Grammy Latino, Juninho Afram, Jean Carllos, Duca Tambasco e Mauro Henrique conquistaram o Grammy
Latino 2009. A banda Oficina G3 compareceu em peso à Las Vegas para a décima edição da premiação. Além dos integrantes do grupo, marcaram presença na cerimônia Alexandre Aposan (baterista), Ivan Miranda (empresário), Teka e Naomi (esposa e filha de Duca).

Minutos antes do anúncio do vencedor, a apreensão era grande. Além do Oficina G3, disputaram o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, Marina de Oliveira, Jozyanne, André Valadão e Régis Danese.
Quando a apresentadora Bárbara Palácios pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. "Estamos muito felizes. Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga", declarou Juninho Afram durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.

O Oficina G3 recebeu centenas de mensagens de congratulações pela internet: twitter, orkut, e através dos sites da banda e da MK Music, gravadora que conquista seu terceiro Grammy Latino. "Foi uma vitória merecida, a terceira indicação! Fico muito feliz porque eles trabalham muito. Achei justíssimo, embora o meu coração de mãe quisesse que a Marina ganhasse. Parabéns Oficina G3, vocês lutaram bravamente, e mereceram o Grammy", declarou a presidente da gravadora, Yvelise de Oliveira ao jornalismo do Grupo MK, pelo rádio direto de Las Vegas.

Marina de Oliveira, que também está em Las Vegas, parabenizou a banda. "Está tudo maravilhoso. Estou filmando muito os meninos aqui, e muito feliz por eles.
Foi tudo lindo, tiramos muitas fotos no tapete verde ... uma grande emoção.
Parabéns Oficina G3!", declarou a diretora artística da MK Music, que está aproveitando o momento com toda a "delegação" da gravadora.

Fonte: MK

terça-feira, 27 de outubro de 2009

[BIOGRAFIA] PETRA


Origem: Fort Wayne, Indiana
País: Estados Unidos
Gêneros: Rock´n´roll, Techno Rock, Hard rock, Country Rock
Período em atividade: 1972 - 2005
Gravadoras: Myrrh, StarSong, Word, InPop
Página oficial www.PetraBand.com

Petra é uma banda norte-americana de rock cristão formada em 1972 pelos guitarristas e compositores Bob Hartman e Greg Hough.

"Petra" significa "rocha"
em grego, e é uma alusão tanto ao estilo musical da banda (rock é o
termo em inglês para rocha) como também à crença cristã na Bíblia, pois
os cristãos referem-se a Jesus Cristo como A Rocha, ou como diz a
Bíblia, "a pedra angular rejeitada pelos construtores".

Petra
foi uma banda de grande sucesso no meio cristão, tendo ganhado muitos
prêmios e vendido milhões de discos. Seu pioneirismo no estilo é
aclamado por fãs até hoje. Muitas bandas que vieram depois se
inspiraram no Petra. Os primeiros anos da banda no entando foram de
grande polêmica no meio cristão protestante dos EUA, pois o Rock era
mal visto pelos cristãos conservadores norte-americanos na época. O
Petra só ganhou o sucesso e a aceitação depois de quase 8 anos no
anonimato. Desde então a banda esteve constantemente na ativa até o fim
de 2005, quando Bob Hartman decidiu encerrar as atividades.

Apesar
de já ter seguido muitos estilos de Rock, o Petra gravou mais álbuns em
estilo Hard rock. Uma característica marcante da banda são suas letras
abrangentes, que tratam tanto de crítica social e moral, como de
exortação cristã e pregação da crença em Cristo.

Bob Hartman foi o líder e compositor da banda durante os mais de trinta anos na estrada, e o único membro constante.


HISTÓRIA

[*] O INÍCIO

A banda foi fundada pelos guitarristas e compositores Bob Hartman e Greg
Hough em 1972, enquanto estudavam no Christian Training Center em Fort
Wayne, Indiana, EUA. Lá eles encontraram o baixista John DeGroff e começaram a tocar juntos. O baterista Bill Glover
entrou depois na banda. A banda fazia parte do Jesus Movement, um
movimento cristão de contrapartida ao movimento Hippie. Apesar da banda
não ter emplacado nenhum grande sucesso durante essa época, construiu
uma base sólida de fãs. O álbum de estréia que leva o nome da banda foi
lançado em 1974.

No início, Hartman e Hough dividiam os vocais. Mas no próximo álbum, Come and Join Us, o então baterista auxiliar de palco Greg X. Volz
foi convidado a fazer os vocais principais da banda. Volz aceitou e a
banda continuou seu caminho. Um pouco depois do lançamento desse álbum,
Hough, DeGroff, e Glover deixaram a banda, e Hartman ficou sozinho com
Volz, que foi um período de instabilidade. Acabou resultando no
lançamento do terceiro álbum em 1979, Washes Whiter Than, enquanto Volz assumia completamente os vocais.

OS ANOS 80 E O SUCESSO

Com o início da década de 80, Bob Hartman recrutou o baixista Mark Kelly e o tecladista John Slick. Com a banda renovada e sem nada a perder, o Petra grava o álbum Never Say Die,
com um som mais pesado, no estilo Hard rock. A fórmula deu certo, e o
Petra emplacou nas paradas de sucesso da música gospel, com músicas
sendo tocadas extensivamente nas rádios. Este álbum foi crucial para a
carreira da banda, que iria terminar se o trabalho não desse certo.

O baterista Louie Weaver se juntou à banda um pouco depois do lançamento do ´Never Say Die´. Os próximos dois álbuns seguiram o estilo Hard rock: More Power To Ya em 1982 e Not of This World em 1983. John Slick deixou a banda nessa época, sendo substituído por John Lawry. Com a entrada de Lawry a banda gravou um álbum totalmente diferente do estilo que vinha tocando: Beat The System,
lançado em 1984. Lawry utilizou pesadamente sintetizadores e baterias
eletrônicas, fazendo o som da banda mudar para um Techno rock dos anos
80.

Com o sucesso que vinha fazendo, o Petra gravou em 1985 um álbum ao vivo, o Captured In Time And Space,
marcando o som dos últimos cinco anos da banda, que viria a mudar com a
saída do vocalista Greg Volz. Volz procurava seguir carreira solo e por
isso abandonou a banda. John Schlitt, ex-vocalista da banda secular ´Head East´ foi convidado para a banda. Com essa formação o Petra gravou Back To The Street em 1986 e This Means War
em 1987. Estes álbuns possuem um estilo um pouco diferente do anterior.
Os teclados estão mais presentes, lembrando o som de bandas de Glam
metal, como Van Halen. A voz de John Schlitt também é um grande
diferencial nesta fase da banda. O baixista Mark Kelly abandonou a
banda após ´This Means War´, e para o próximo álbum foi chamado Ronny Cates para substituí-lo. O álbum On Fire foi um sucesso, levando a banda a ganhar seu primeiro Grammy, de melhor performance gospel.


Em 1989 a banda gravou um álbum de hinos protestantes conhecidos, chamado Petra Praise: The Rock Cries Out.

OS ANOS 90
Com a formação da banda estável, Petra gravou em 1990 o álbum Beyond Belief,
considerado pela maior parte dos fãs o melhor da banda. Este álbum é
marcado por um som pesado e ritmado, tendo só duas baladas entre as dez
faixas.

Em 1991 veio Unseen Power, com mais teclados. Em 1992 o álbum Petra Praise foi regravado com os vocais em espanhol e lançado como Petra En Alabanza.

O ano de 1993 viu o último álbum da formação mais aclamada do Petra, Wake-Up Call.
Este álbum possui uma combinação de som pesado, músicas rápidas,
baladas e uma ótima performance do vocalista John Schlitt. Estes três
últimos trabalhos da banda (excluindo Petra en Alabanza) foram os
maiores sucessos de sua carreira, todos sendo premiados com o Grammy de
melhor álbum de gospel rock do ano.

Após a turnê de ´Wake-Up
Call´, John Lawry deixou a banda para se dedicar a projetos pessoais, e
Bob Hartman abandonou a guitarra para se tornar o produtor e compositor
da banda e ficar mais tempo com a família.



Entram então o tecladista Jim Cooper, que era técnico de John Lawry, e o guitarrista David Lichens. A banda grava e lança em 1995 o álbum No Doubt.
Apesar do relativo sucesso do álbum, os dois novos membros iriam sair
mais tarde devido a conflitos pessoais com John Schlitt, além do
baixista Ronny Cates, devido a problemas familiares. Entra então na
banda o baixista Lonnie Chapin, e a banda grava Petra Praise 2: We Need Jesus, lançado em 1997. Este trabalho foi muito bem recebido, apesar das crises na banda.

O guitarrista e tecladista Kevin Brandow e o guitarrista Pete Orta
entram na banda, dando um som totalmente novo ao álbum God Fixation, em
1998. O estilo deste álbum tende ao Pop rock contemporâneo.

ÚLTIMOS TRABALHOS E O FIM DA BANDA

Em 2000 o Petra lança Double Take,
um álbum com os maiores sucessos da banda em versão acústica. Apesar do
descontentamento dos fãs mais antigos com as novas versões dos
clássicos, o álbum levou a banda a ganhar seu último Grammy, de melhor
álbum de Gospel rock do ano. Kevin Brandow abandonou a banda antes da
gravação desse álbum, sendo substituído por Trent Thomason.
Mas todos estes jovens membros acabaram por deixar a banda após a
turnê, e para piorar a gravadora rompeu com o Petra, colocando a banda
quase que num fim forçado.

Foi então que Bob Hartman decidiu entrar novamente na banda, tentando reerguê-la. Com uma nova gravadora, o Petra lança em 2001 Revival,
um outro álbum de hinos de louvor. Este álbum ganhou alguma atenção
para a banda, que saiu para uma turnê com os novos membros Bryce Bell (teclados), Quinton Gibson (guitarra) e Greg Bailey
(baixo). A turnê obteve um bom sucesso, e a banda parecia estar
renascendo das cinzas, mas mais problemas ainda viriam. Quinton Gibson
e Bryce Bell deixaram a banda, e um problema interno que gerou muita
polêmica entre os fãs: o baterista Louie Weaver foi mandado embora,
depois de 22 anos na banda.

A banda tentou dissipar os rumores e com o baterista Paul Simmons, e Bob Hartman reassumindo as guitarras, gravou Jekyll and Hyde,
o álbum mais pesado já gravado pelo grupo, lançado em 2003. O trabalho
recebeu boas críticas, mas gerou pouco interesse na banda.

Então
Bob Hartman, não suportando mais os recentes altos e baixos e a pouca
atenção que o grupo tinha nos Estados Unidos, decide encerrar a banda
no fim de 2005. Em 4 de outubro desse ano, a banda grava um show em
Franklin, Tennessee, junto com os antigos integrantes John Lawry e Greg
Volz, e lança como seu segundo e último álbum ao vivo: Petra Farewell (farewell significa "adeus" em inglês), que também foi lançado em DVD.

O
vocalista John Schlitt continua seguindo seu trabalho solo após o fim
da banda, e o ex-baterista Louie Weaver se juntou a outros veteranos do
Rock cristão e formou a banda ´Viktor´.


DISCOGRAFIA

[*] Álbuns de estúdio
(1974) - Petra
(1977) - Come and Join Us
(1979) - Washes Whiter Than
(1981) - Never Say Die
(1982) - More Power to Ya
(1983) - Not of this World
(1984) - Beat the System
(1986) - Back to the Street
(1987) - This Means War!
(1988) - On Fire!
(1989) - Petra Praise: The Rock Cries Out
(1990) - Beyond Belief
(1991) - Unseen Power
(1992) - Petra en Alabanza
(1993) - Wake-Up Call
(1995) - No Doubt
(1997) - Petra Praise 2: We Need Jesus
(1998) - God Fixation
(2000) - Double Take
(2001) - Revival
(2003) - Jekyll and Hyde
(2004) - Jekyll and Hyde en Español

[*] Compilações
(1989) - Petra Means Rock
(1990) - War & Remembrance
(1991) - Petrafied: The Best Of Petra
(1991) - The Petra Collection: Baylor Religious Hour Choir
(1992) - Petraphonics
(1993) - Power Praise
(1995) - Rock Block
(1996) - The Early Years
(1999) - The Coloring Song
(2001) - Greatest Hits, Vol. 1
(2002) - Still Means War
(2003) - The Power Of Praise
(2006) - The Praise Collection
(2006) - The Ultimate Collection
(2006) - The Early Years
(2007) - The Definitive Collection

[*] Ao vivo
(1985) - Captured in Time and Space
(2005) - Farewell