sexta-feira, 14 de março de 2008

Mortification (Biografia)


Para compreender melhor a história da banda Mortification que começou em 1990, devemos voltar a 1984 para sabermos de onde veio a banda e suas idéias.
Steve Rowe conseguiu achar uma forma de combinar o som pesado que ouvia á fé que tinha em seu coração e montou a Rugged Cross(1984) e a Axis(1985) que não passaram dos ensaios, mas a vontade de Steve de solidificar esse projeto era cada vez maior. Steve passou os anos 70 ouvindo Deep Purple e Scorpians e veio se aprofundar ainda mais no cenário metal ouvindo bandas como Iron Maiden, Judas Priest e Motorhead no começo dos anos 80.
Steve cresceu em uma família cristã mas seguiu pelo mau caminho durante sua adolescência até que um amigo lhe passou um disco da Rez Band, que foi um ponto de retorno para Steve. De imediato ele voltou para Cristo entregando-lhe sua vida e agradecendo a Deus pelo dom da Metal music cristã. Logo vieram Stryper e Barren Cross e Steve viu que o impacto do metal poderia estar tanto nas bandas cristãs como nas não-cristãs, que esse instrumento poderia ser usado tanto para o mal quanto para o bem. 1986 viu o nascimento da LightForce e a gravação de duas demos, mas foi em 87 que as coisas realmente melhoraram.
Com Steve Johnson no vocal, Cameron Hall na guitarra, Errol Willemburg na bateria e Steve Rowe no baixo a banda gravou seu primeiro álbum, o Battlezone. Em 1988 gravaram o Mystical Thieves que vendeu 13.000 cópias produzido pela Pure Metal. Quando, em 1989 estavam para gravar o terceiro álbum, o Epidemic of Injustice a banda morre para dar lugar ao nascimento do Mortification.
Steve Rowe assumiu definitivamente a direção da banda, decidindo por um som mais pesado, mais para o lado do thrash. Steve também decidiu fazer o vocal ao mesmo tempo em que tocava baixo. O nome MORTIFICATION foi escolhido em 90 para melhor rotular as novas direções que a banda havia tomado. Mortification não faz um som obsoleto e nem dita tendências, mas está sempre adicionando influências modernas ao seu tradicional estilo Extreme Metal.
Os álbuns Break the Curse (1990) e Mortification (1991) foram influenciados principalmente pelo estilo thrash antigo e pelo grindcore. Em 1992, entusiasmados a respeito das novas tendências do metal pesado eles fizeram um levantamento sobre o death metal e grindcore para a gravação do Scrolls fo the Megilloth. Em 1993 Steve percebeu que aderir a cada nova tendência que aparecia era um pouco idiota considerando que tendências vêm e vão, e resolveu se conciliar com seu verdadeiro estilo do passado.
Jeyson Sherlock decidiu atacar no doom-metal se juntando ao Paramaecium, mas antes de partir ele, com Steve e Michael Carlisle, gravaram Post Momentary Affliction e Live Planetarium, o qual realmente mostrou a maturidade musical que a banda havia alcançado. A combinação absolutamente bizarra de estilos extremos começaram a separar o Mortification das bandas que tocavam aquele estilo e aumentou a audiência da banda que muito rapidamente foram reconhecidos como inovadores.
Em 1994 Blood World aumentou significativamente sua audiência e levou a música a um nível diferente quando Steve optou por adicionar um som groove moderno ao thrash da banda. Blood World se tornou o maior sucesso de vendagem da banda. Em dezembro de 1994 Michael Carlisle e Phill Gibson não poderiam continuar na banda por compromissos pessoais. No começo de 95 Steve viajou para os Estados Unidos e recrutou os serviços de Bill Rice e Jason Campbell para completar a linha de frente para a gravação e tours. Steve conheceu os dois quando a tour do Blood World passava pelo Canadá e foi noticiado de suas abilidades musicais.
Após apenas cinco dias de ensaios Steve, Bill e Jason entraram nos estúdios da Frontline com o legendário guitarrista e produtor George Ochoa. Primeiro foram gravados baixo e bateria. Em L.A. gravaram vocal e guitarra completando o trabalho do Primitive Rhythm Machine. Primitive é o único álbum gravado nos EUA e é o último do contrato com a Frontline. Ele fecha os primeiros cinco anos da banda com chave de ouro e é uma mistura de todos os álbuns anteriores. Voltando para a Austrália juntaram-se a Steve dois Australianos, o amigo de longa data Keith Bannister na batera e o talentoso guitarrista Lincoln Bowen O penúltimo álbum da banda intitulado EnVision EvAngelene foi gravado em novembro de 95 e distribuido em janeiro de 96 pela Rowe Productions e em maio foram gravados os dois EPs "Live Without Fear" e "Noah Sat Down And Listened To The Mortification Live E. P. While Having A Coffee".
Após isso Steve foi informado ser portador de Leucemia Linfática. Passou por um transplante de medula que não adiantou muito e por algumas vezes sentiu que iria morrer. Após um ano de luta finalmente chegou o fim e os médicos informaram que lhe restavam duas horas de vida e foi então que ele esperimentou o Triumfo da Misericórdia (título do último álbum). Agora a banda quer mostrar que nem só de luta vive a banda mas de milagres, que fazem também parte de seu repertório. O Próximo álbum intitulado Hammer of God "Martelo de Deus" vem com um som bem mais pesado na guitarra, coisa que já não se via há muito tempo na banda. O aspecto mais importante da banda Mortification é que todos seus integrantes são nascido de novo, cristãos cujo o principal objetivo para com a banda tem sido compartilhar sua fé em Jesus Cristo. No mundo da música onde mensagens do mal, antisocial e satânicas são tão prevalecentes a mensagem do Mortification é um sopro de ar fresco para todos que a ouvem. Com um Mortification ressurgido o trio continua levando sua mensagem de MORTIFICAÇÃO.

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